CINCO EXEMPLOS DE TEMOR A DEUS – Gênesis 22:9-18 – PR. JOÃO LUIZ DE AMORIM – 14/01/2025

Introdução: Temor a Deus significa respeitar a Deus com amor e humildade. Não é sentir medo, mas reconhecer a sua grandeza, justiça e bondade. Temer a Deus é viver honestamente, seguindo os ensinamentos de Deus, sabendo que ELE é justo e misericordioso. O temor a Deus nos guia e orienta a fazer o bem, evitar o mal e nos ajuda a encontrar paz, confiando na sua proteção, cuidado e poder.

1 – Deus reconheceu o temor de Abraão a ELE

O exemplo de Abraão no sacrifício de Isaque mostra o verdadeiro temor a Deus. ELE pediu que Abraão oferecesse seu único filho Isaque como sacrifício. Mesmo sem entender completamente, Abraão preferiu a obedecer e confiar no plano de Deus.

No momento que ia sacrificar o seu filho, Deus proveu um carneiro no lugar de Isaque. Essa história revela como o temor a Deus envolve confiança, obediência e fé, mesmo em situações difíceis. Abraão foi abençoado por sua reverência e obediência. Esse relato está em Gênesis 22, e ensina que o temor a Deus resulta em bênçãos e fortalecimento da fé.

Gênesis 22:9-18 – E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. 10 – E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho; 11 Mas o Anjo do Senhor lhe bradou desde o céu e disse: “Abraão! Abraão! E ele disse: Eis-me aqui (ver o versículo primeiro deste capítulo 22 sempre se prontificando com a expressão Eis-me aqui!)”, 12 Então disse: Não estenda sua mão sobre o moço e não lhe faças nada, porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho o teu único. 13 – Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. 14 – E chamou Abraão o nome daquele lugar: O SENHOR PROVERÁ; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.

Veja a seguir resultado da obediência: 15 – Então o anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus, 16 – E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho, 17 – Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; 18 – E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.

2 – A história de vida de Jó

Jo.1.1 – HAVIA um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.

A vida de Jó é um exemplo notável de temor a Deus. Ele era um homem íntegro, justo e fiel, descrito como alguém que temia a Deus e evitava o mal. Seu temor era notório, pois orava diariamente por sua família, oferecendo sacrifícios a Deus; confira em Jó 1:5 Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Talvez pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente. Jó se preocupava com os filhos

Mesmo diante de grandes provações, Jó permaneceu temente a Deus. Ele perdeu seus bens, filhos e saúde, mas manteve sua fé. Ao invés de culpar ou deixar de servir a Deus, Jó declarou: Jó 1.21 – E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR. Seu temor não dependia das circunstâncias, mas de seu profundo reconhecimento da soberania de Deus.

No diálogo com seus amigos e com Deus, Jó demonstrou que o temor a Deus é mais do que obediência; é uma atitude de confiança e submissão. Sua história ensina que o temor a Deus nos fortalece diante das adversidades e nos aproxima do Criador.

No final, Deus restaurou em dobro tudo o que Jó havia perdido, honrando sua fé, reforçando que aqueles que temem a Deus são recompensados.

3 – José recusa pecado com a esposa de Potifar

José, um jovem hebreu vendido como escravo foi levado à casa de Potifar, oficial do faraó. Deus estava com José, e ele prosperou, tornando-se responsável por toda a casa de Potifar. Porém, a esposa de Potifar tentou seduzir José repetidamente. José recusou, dizendo:

Gn 39.9 – Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?

José temia a Deus e sabia que ceder à tentação não seria apenas uma traição contra Potifar, mas, acima de tudo, um pecado contra o Senhor. Sua reverência e integridade o levaram a fugir da situação, preferindo enfrentar as consequências a desagradar a Deus.

Embora José fosse acusado injustamente e preso, Deus continuou a abençoá-lo e usou essa circunstância para cumprir Seus planos maiores. A história de José mostra que o temor a Deus nos dá força para resistir ao pecado, mesmo sobre pressão e lutas ou seja em situações difíceis.

Esse exemplo e nos ensina a importância de vivermos com integridade e confiarmos em Deus, mesmo quando obedecê-lo tem um custo alto.

4 – O temor do povo após Deus proclamar os Dez Mandamentos

Após Deus proclamar os Dez Mandamentos no Monte Sinai, o povo de Israel ficou profundamente assustado com os trovões, relâmpagos, e o sonido da buzina, e monte fumegando, que era a manifestação do Senhor. Eles estavam tão apavorados que pediram a Moisés que ele falasse com Deus em seu lugar, temendo morrer caso ouvissem diretamente a voz divina.

Moisés então os tranquilizou, dizendo: Êxodo 20.20 – E disse Moisés ao povo: Não temais, Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, afim de que não pequeis. Essa experiência ensinou ao povo o significado do temor a Deus, mostrando que não é um medo paralisante, mas uma reverência que leva à obediência e ao afastamento do pecado.

O exemplo dessa história destaca que o temor a Deus é essencial para vivermos conforme seus mandamentos, reconhecendo sua autoridade e a sua santidade, enquanto confiamos em sua proteção e misericórdia.

5 – O temor a Deus dos apóstolos

Os apóstolos demonstram claramente o temor a Deus ao enfrentar as autoridades religiosas de sua época. Eles foram presos e advertidos para não ensinarem em nome de Jesus. No entanto, movidos pela reverência e obediência a Deus, Pedro e os demais apóstolos responderam corajosamente:

Pedro e os outros apóstolos responderam: Atos 5.29 Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. Os apóstolos sabiam que seguir a Cristo poderiam trazer perseguições, mas o temor a Deus era maior do que qualquer medo. Eles entenderam que a vontade de Deus era suprema e que anunciar o evangelho era sua missão, mesmo diante de ameaças. Sua confiança em Deus lhes deu força para priorizar a obediência ao Senhor acima de qualquer consequência terrena.

Essa atitude também mostrou que o temor a Deus é profundamente ligado à fé e coragem. Eles não se calaram, continuaram pregando sendo testemunhas do poder de Deus, que os libertou e os sustentou.

A história dos apóstolos nos ensinam que temer a Deus significa colocar Sua vontade acima de tudo. Esse temor nos capacita a agir com ousadia e fé, mesmo em meio a pressões externas, confiando que Ele está no controle.

 

Pr. João Luiz de Amorim

                                                                                                        14.01.2025

 

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